Como você fala com seus amigos?
E como você fala com seus pais?
Você fala com os seus amigos do mesmo jeito que fala com seus professores?
Você conhece alguém que fale diferente de você? Como um primo que more no interior ou um amigo que veio de outra cidade?

É muito importante aprendermos a falar e a escrever de acordo com a norma culta, mas o nosso português formal não precisa ser usado o tempo todo e em qualquer situação. De acordo com Marcos Bagno em seu livro “O preconceito lingüístico” não existe um português “melhor” ou “pior” que o outro , o que devemos fazer é respeitar todas as variações do português falado pois todas elas têm o seu valor, são veículos de comunicação e de relação entre as pessoas que as falam.


Existem palavras utilizadas por nós que podem mudar de significado de Estado para Estado. Observe alguns casos em que uma expressão pode apresentar variação quanto à forma:
Em São Paulo, as pessoas descem do ônibus.
No Rio de Janeiro, elas saltam do ônibus.
A média na capital paulista é café com leite.
Em Santos, média é um pãozinho.
Em Itu (SP), pãozinho é filão.
O filão em S. Paulo, capital, é um pão grande.

(fonte:http://www.tvcultura.com.br/aloescola/linguaportuguesa/varianteslinguisticas/regionalismo-troqueidemal.htm)